A noite cai, inebriado pelo cansaço do trabalho, fui aos poucos me rendendo aos poderes de Morpheu, sem senti, fui levado... Aos poucos começo a escutar-te: Na calada da noite estarei ao esquivar, estava preso na minha própria egrégora. Tateando, pouco a pouco, escuto suas palavras mas não consigo entende-las. Tento gritar para que possa me ouvir, faço um esforço muito grande para tentar abrir minha boca e quando consigo o som não sair, fico desesperado querendo falar com você, para te dizer: Oi. O desespero me toma e minha angustia é vista em meus olhos, só que você não vê! Sinto-me só, desamparado... Busco qualquer maneira para chamar sua atenção, mas tudo foi em vão. Só escuto suas palavras sem compreende-las. Suas costas ainda é o meu conforto de saber que está perto, ao alcance dos meus braços, que estico na tentativa de te tocar. Minha mão corta o vento e percebo que é seu reflexo e vejo que sou quem que estou te dando as costas e me viro buscando ver seus olhos. Olhos nos olhos e você não me reconhece e de subto acordo, volto para a fantasia da realidade e sem nem mesmo me despedir fui embora deixando toda realidade do meu sonho para trás...
Será que eu vi era a previsão do futuro ou... simplesmente melismas sonoros da madrugada?
Será que eu vi era a previsão do futuro ou... simplesmente melismas sonoros da madrugada?
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